Piada de caipira (2)

Conservando o leite

Um casal de caipiras é convidado a responder a uma enquête do canal de televisão sobre o melhor processo para o leite não azedar. A mineirinha, não querendo passar vergonha, observa atentamente uma senhora da cidade responder:

— É ferver e deixar o resto na geladeira…

Quando chega sua vez de falar, não titubeia:

— É só tirá o que precisa e deixá o resto na vaca, uai!

Conversa para quebrar o gelo

O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha para ver se ela não carecia de arguma coisa. Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós, falaram sobre o tempo…

— Será qui chove?

— Pois é…

Ficô um grande silêncio… Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo:

— Cumadi… qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café?

— Ah, cumpadi…cê mi pegô sem pó…

Cachorro do mineirinho

Certo dia, em uma cidadezinha no interior de Minas em um boteco haviam quatro caipiras jogando cartas, quando de repente surge um carioca em sua linda pick-up. Ele entra na birosca, pede uma bebida, vai em direção aos caipiras que jogavam, soca a mesa e diz:

— Tá vendo aquela pick-up dentro dela tem um pit bull assassino.

Um dos caipiras diz:

— Óia sinhô, tenhu náda cu issu naum, máis tem um tar de cumpadi Totonho qui tem um cachorru brabu.

O carioca ao ouvir começa a rir e faz a seguinte proposta:

— Pago mil reais por um, que o meu pit bull vai liquidá-lo em cinco minutos!

O caipira levanta e vai buscar o cumpadre Totonho, de repente surge o cumpadre Totonho cheio de cana com o seu cachorro leproso e cheio de bicheiras. O carioca cai na gargalhada e zomba:

— É esse bichado que vai detonar o meu pit bull?

O carioca pede ajuda de dez caipiras para retirar o pit bull de dentro do carro. Quando todos estavam preparados para a grande briga, cumpade totonho diz para o seu cachorro:

— Naum vái me decepicionár naum hein meu bichinhu…

Então soltaram o pit bull que saiu em direção ao cachorro de compadre Totonho, que continuava imóvel. Quando se aproximou para morder levou uma
patada e caiu duro. O carioca se aproximou do cão e falou:

— Levanta meu bichinho!

Compadre Totonho respondeu:

— Uai, é ruim! Tá moito sô.

Perplexo o carioca quis comprar o cão, mas o compadre Totonho disse que não estava a venda. O carioca perguntou qual era o seu pedigree e compadre Totonho curioso perguntou:

— Uai, que isso?

O carioca falou:

— Como o senhor conseguiu esse cachorro?

E Totonho respondeu:

— Ah, a muito tempo atrás teve um circo aqui, quando foi embora o dono me deu este cãozinho que eu levei pra casa e aparei a cabeleira dele!

Cachorro do Mineirinho

Certo dia, em uma cidadezinha no interior de Minas em um boteco haviam quatro caipiras jogando cartas, quando de repente surge um carioca em sua linda pick-up. Ele entra na birosca, pede uma bebida, vai em direção aos caipiras que jogavam, soca a mesa e diz:

— Tá vendo aquela pick-up dentro dela tem um pit bull assassino.

Um dos caipiras diz:

— Óia sinhô, tenhu náda cu issu naum, máis tem um tar de cumpadi Totonho qui tem um cachorru brabu.

O carioca ao ouvir começa a rir e faz a seguinte proposta:

— Pago mil reais por um, que o meu pit bull vai liquidá-lo em cinco minutos!

O caipira levanta e vai buscar o cumpadre Totonho, de repente surge o cumpadre Totonho cheio de cana com o seu cachorro leproso e cheio de bicheiras. O carioca cai na gargalhada e zomba:

— É esse bichado que vai detonar o meu pit bull?

O carioca pede ajuda de dez caipiras para retirar o pit bull de dentro do carro. Quando todos estavam preparados para a grande briga, cumpade totonho diz para o seu cachorro:

— Naum vái me decepicionár naum hein meu bichinhu…

Então soltaram o pit bull que saiu em direção ao cachorro de compadre Totonho, que continuava imóvel. Quando se aproximou para morder levou uma
patada e caiu duro. O carioca se aproximou do cão e falou:

— Levanta meu bichinho!

Compadre Totonho respondeu:

— Uai, é ruim! Tá moito sô.

Perplexo o carioca quis comprar o cão, mas o compadre Totonho disse que não estava a venda. O carioca perguntou qual era o seu pedigree e compadre Totonho curioso perguntou:

— Uai, que isso?

O carioca falou:

— Como o senhor conseguiu esse cachorro?

E Totonho respondeu:

— Ah, a muito tempo atrás teve um circo aqui, quando foi embora o dono me deu este cãozinho que eu levei pra casa e aparei a cabeleira dele!

Pechincha do mineirinho

O mineirinho fazia muito tempo que não via a fruta… Chegou na Casa de Diversão masculina e disse para a menina:

— Quanto você cobra?

— 100 reais.

— Muito caro uai …que isso? Muito caro!

— Então 50 reais.

— Não, não… eu só tenho 12 reais.

— É muito pouco… por este valor eu não dou.

— Então eu te dou 12 reais e o meu celular.

A gata pensou, pensou, avaliou o momento econômico e disse:

— Topo.

Foram para o quarto, deram uma senhora de uma trepada…

O mineirinho levantou, botou as calças e deu 12 reais para a menina, que falou:

— E o celular?

— Anota aí… 0000-0000!

Medições do engenheiro

O mineirinho observando o engenheiro com o teodolito:

— Dotor, pra quê serve esse treco aí?

— É que vamos passar uma estrada por aqui, estou fazendo as medições.

— E precisa desse negócio pra fazê a estrada?

— Sim, precisa. Vocês não usam isso pra fazer estrada não?

— Ah, não, home. Aqui quando a gente qué fazê uma estrada, a gente sorta um burro e vai seguindo ele.

Por onde o bicho passá, é o mió caminho pra se fazê a estrada.

— Ahh, que interessante — respondeu o engenheiro. — E se vocês não tiverem o burro?

— Bem, daí a gente chama us engenheiro…

Pedidos do mineirinho

O mineirinho ia andando pela praia e de repente, encontra uma lâmpada. Começou a esfregá-la como tinha visto nos filmes do Aladim e eis que surge um gênio.

— Você tem direito a três pedidos — disse o gênio.

O mineirinho pensou, pensou, pensou e por fim se decidiu:

— Eu quero um queijo enorme!

— Abracadabra! — disse o gênio e apareceu um queijo enorme. — Qual é o seu segundo pedido?

O mineirinho pensou, pensou, pensou e disse:

— Eu quero uma mulher!

— Abracadabra! — disse o gênio e apareceu uma morena lindíssima. — Qual é o seu último pedido?

— Eu quero mais um queijo! — respondeu o mineirinho.

— Abracadabra! — disse o gênio e surgiu um outro queijo maior ainda. — Bem, meu amo, antes de eu ir, me satisfaça uma curiosidade. Por que você pediu dois queijos?

— É que eu fiquei com vergonha de repetir o mesmo pedido três vezes!

Nome do porco

O cara tava passeando nas terras de um parente lá fora, quando avistou um chiqueiro. Perguntou ao cara que cuidava dos porcos:

— Qual o nome desse porco gigante?

O rapaz respondeu:

— U nomi deli é ocê!

O cara indignado, pergunta de novo:

— Como é que é?

O sujeito fala de novo:

— É ocê, naum iscuto?

O malandro, tentou ser malandro falando:

— Então aquele outro porco ali se chama pai de ocê?

O cabra não exitou:

— Naum, aqueli otro ali é o pai di ocê, i a mãe di ocê eu comi onti!

Socorro no lago

De repente, no meio de um lago em Minas, um rapaz está se afogando. Um negão pula na água, dá umas braçadas, pega o sujeito, traz pra beira do lago, e começa a fazer respiração boca a boca.

Mas como o negão é muito forte, a cada chupada, ele tira 2 litros de água, e vão três, quatro, cinco, seis chupadas. Neste momento, encosta um mineirinho franzino e diz:

— Escuita moço, num é mió se tirá a bunda dele di dentro d’água, sinão ucê acaba com nosso lago, sô!

Tem de tudo

Num pequeno vilarejo, no meio de Minas Gerais havia um armazém cujo dono, Seu Zé, se gabava de ter tudinho, qualquer coisa que se pedia no balcão. Se não tinha, fazia questão de encomendar a qualquer custo, só para atender o cliente. Com isso a fama dessa mercearia se espalhou por toda a região, e vinha gente de toda parte procurar coisas que não se achava nem na capital Belzonte. Sabendo disso, um carioca — daqueles bem folgados — estava de ferias passando por Minas e decidiu conhecer esse tal Zé do armazém. Chegando lá, pediu uma barra de direção para sua pick up importada, o Zé foi lá no fundo, e depois de alguns minutos voltou com a tal peca. O carioca, espantado pensou: “Não e possível que esse cara tenha tudo ai, vou tirar um barato da cara dele”.

Voltou para o hotel e ficou a noite toda pensando em como iria pegar o cara da venda. Pensou bem e no outro dia foi até o armazém e chegando no balcão, pediu:

— Ô Zé, você tem “Podela”?

O dono da venda olhou espantado, cocou a cabeça e pensou: “Podela”? Que diabos e isso? Nunca ouvi falar… E agora? Se eu deixar de atender esse cara ai todo metido, meu estabelecimento vai perder a fama e a clientela vai sumir! O que eu faço?” Pensou, pensou, foi ate o deposito, voltou e disse ao carioca:

— Olha, té em falta, mas vou encomendar e amanha cedo o senhor passa aqui e pega, tudo bem?

O carioca, meio desconsertado com a resposta do Mineiro, voltou para o hotel pensando: “O que será que esse mineiro vai achar com esse nome…?”

O mineiro fez de tudo, ligou para todos os seus fornecedores de produtos brasileiros e até no exterior, mas ninguém fazia nem ideia do que seria aquilo. Ele então percebeu que o carioca estava zoando com a cara dele e decidiu dar o troco.

No almoço, o mineiro comeu aquela feijoada, de noite foi ao banheiro e prrrrrrrruhhhh. Fez aquele “trem” enorme e fedorento. Pegou o troço com uma pazinha e botou no forno por umas 3 horas ate que virasse uma pedra bem dura. Dai, colocou tudo no moedor, embalou e deixou em cima do balcão com a devida identificação. No outro dia chega o carioca todo imponente com um sorriso no rosto, e, já esboçando um ar de vitória, perguntou:

— Conseguiu encontrar minha encomenda?

— Claro está aqui — disse o mineiro, mostrando o saquinho no balcão. 100 gramas sai por 10,00 reais.

O carioca então pediu:

— Me veja 200 gramas.

— Está aqui, são 20 reais.

Entã, o carioca, curioso, pegou um bocado do pó, experimentou uma pitada, pediu uma colher encheu e mandou ver, tentando descobrir o que era aquilo…

— Isso aqui e bosssssssstaaaaaaaa!

O mineiro então riu e disse:

— Não, isso é o PÓ DELA…

 O que a Zefinha faz

O caipira chegou na Zona. Imediatamente a madame bateu palmas e chamou as meninas:

— Tem homem no salão!

Desceu Noêmia que estava precisando de dinheiro para acertar as contas do quarto e de umas roupinhas que comprara. Foram para o quarto e Noêmia começou o trivial. No meio da folia o caipira perguntou:

— Voismicê faz o que a Zefinha faz?

Noêmia preferiu mostrar a responder. Com seus brios de profissional desafiados resolveu caprichar no tratamento ao freguês. Fez de tudo. Descanso, cigarrinho e já recomeçaram com a pergunta do caipira:

— Voismicê faz o que a Zefinha faz?

Noêmia decidiu se superar. Fez até a Cadeira do Patinho que quase já esquecera como era. Um show! Novo intervalo, cigarrinho de palha e o recomeço da função iniciada com a pergunta fatal:

— Voismicê faz o que a Zefinha faz?

Noêmia teve um ataque de furor erótico. Fez barba, cabelo e bigode. A Cadeira do Patinho voltou, agora com estofamento de couro e descanso pra cabeça. Uma louca! Ao término, exausta, quase não acreditou quando o caipira perguntou:

— Voismicê faz o que a Zefinha faz?

Noêmia não se conteve. Pulou da cama, dedo em riste e perguntou aos brados:

— Afinal o que é que a Zefinha faz?

O caipira acabando de enrolar o cigarrinho, respondeu com um sorriso fininho:

— Fiado!

Família em boa forma

O Seu Antônio, aproveitando a viagem a Belzonte, foi ao médico fazer um ‘xecápi’. Pergunta ao médico:

— Seu Antônio, o senhor está em muito boa forma para 40 anos.

— E eu disse ter 40 anos?

— Quantos anos o senhor tem?

— Fiz 57 em maio que passou.

— Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?

— E eu disse que meu pai morreu?

— Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?

— O véio tem 81.

— 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?

— E eu disse que ele morreu?

— Sinto muito. E quantos anos ele tem?

— 103, e anda de bicicleta até hoje.

— Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de quê?

— E eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana que vem.

— Agora já é demais! — Diz o médico revoltado.

— Por que um homem de 124 anos iria querer casar?

— E eu disse que ele queria se casar? Queria nada, ele engravidou a moça…

Lua de mér

Lá na roça, um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudim… O tempo foi passando, passando, eles foi crescendo, crescendo. Aí se casaro. No dia do casório, sacumé, povo da roça nao viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique. Chegano lá na casinha, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:

— Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.

Maria responde:

— Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.

Nisso Maria abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai, tira a camisola que ganhou da mãe.
Maria tira a roupa. Ao vestir a camisola notou que a mãe tinha lavado, ponhou no sór pra módi quará e ficá bem branquinha. Tava um capricho só a camisola. Só que a véia usou goma demais pra passar a camisola, deixando muito engomada. Maria então diz:

— Meu Deus ducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro desse?

Aí o Zé fala:

— Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô né?

Pescar sozinho

Um dia o mineiro resolveu pescar sozinho porque já estava cheio de tanta gente em volta dele. Vara na mão, lata de minhoca e lá vai ele pro rio, bem cedinho. No caminho ele encontra um caboclinho que começa a acompanhá-lo.

E o mineiro já pensando: “Ô saco, será que esse caboclinho vai ficar grudado ni mim?”.

Chegaram no rio e o caboclinho do lado sem falar nada.

O mineiro se arruma todo, começa a pescar e também não fala nada.

Passam 3 horas e o caboclinho acocorado olhando sem dar um pio.

Passam 6 horas e o caboclinho só zoiando …

Já no finalzinho do dia o mineiro ficou com pena e oferecendo a vara pro caboclinho disse:

— O mininim, qué pesca um cadim?

E o caboclinho responde:

— Deus me livre moço, tem paciênça não, sô!

50 comprimidos

O caipira entrou no consultório e meio sem jeito foi falando:

— Dotô, o negócio não sobe mais. Já tomei de tudo quanto foi chá de pranta mas não sobe mais memo.

— Ah não, meu amigo. Vou te passar um medicamento que vai deixar você novo em folha. São cinquenta comprimidos, um por dia.

— Mais dotô, eu sou um home simpris da roça. Só sei conta inté deiz nos dedos e mais nada.

— Então você vai numa papelaria, compra um caderno de cinquenta folhas. Cada folha um comprimido. Quando o caderno acabar você já vai estar curado. A receita está aqui.

— Brigado dotô. Vô ingora memo compra o tar caderno.

E logo que saiu do prédio avistou de fato uma papelaria ali perto. Entrou, a moça veio atender.

— Eu precisava de um caderno de cinquenta fôia.

— É brochura?

— Médico fio da puta. Já andou espaiando meu pobrema por aí…

Presente de natal

Uma semana depois do Natal, o primo granfino foi visitar o primo caipira. Chegando lá ele disse:

— Oi primo. Como passou o natal? E o que ganhou de presente?

E o primo caipira respondeu:

— Ah, eu passei bem. Não ganhei nada não.

O primo granfino falou:

— Eu ganhei um iPod.

E o primo caipira respondeu:

— Oh, também ganhei isso aí da sua irmã, a prima.

— Mas como? De que marca? — Perguntou o granfino.

— É que no dia do Natal, eu e a prima tava tomando banho de cachoeira. Aí eu fui devagarinho, cheguei por trás e a prima falou: Aí pode. Mas ó primo, não sei se isso tem marca não. Mais aqui nóis chama de cu mesmo…

Caipiras na restaurante

Dois caipiras chegam à capital. Estavam morrendo de fome e entram num restaurante chique, não sabendo o que pedir, resolvem imitar o rico que estava na mesa ao lado.

O rico da mesa pede uma entrada.

— Garçom, pra nóis também…

O rico pede um prato lá todo especial.

— Garcom, pra nóis também…

O rico resolve repetir o prato.

— Garçom, pra nóis também…

Segue desse modo e os caipiras continuam morrendo de fome.

O rico termina e diz ao garcom:

— Poderia arrumar-me um engraxate?

— Garçom, pra nóis também…

O rico ouvindo isto diz aos caipiras:

— Olhe, meus amigos, eu creio que um engraxate dá para nós três…

Os caipiras imediatamente:

— Não senhor! O senhor come o seu que a gente come o nosso!

Amante do mineirinho

O mineirinho saiu do escritório, encontrou a sua secretária no ponto de ônibus e caía a maior chuva. Ele parou o carro e perguntou:

— Você quer uma carona?

— Claro… respondeu ela, entrando no carro.

Chegando no edifício onde ela mora, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar no seu apartamento.

— Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa?

— Não, obrigado, tenho que ir para casa.

— Imagine, o senhor foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho.

Ele subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem no apartamento, ele tomava seu drink enquanto ela foi para dentro e voltou, toda gostosa e perfumada.

Depois de alguns gorós, quem pode aguentar? Ele caiu, literalmente. Transou com a secretária e acabou adormecendo.

Por volta das 4:00 hs da manhã, ele acordou, olhou no relógio e levou o maior susto. Aí ele pensou um pouco e disse à sua secretária:

— Você me empresta um pedaço de giz?

Ela entregou-lhe o giz, ele pegou, colocou atrás da orelha e foi pra casa…

Lá chegando, encontrou a mulher louca de raiva e ele foi logo contando…

— Quando saí do trabalho dei carona para a minha secretária. Depois que chegamos no prédio onde ela mora, ela me convidou para subir e me ofereceu um drink. Em seguida, ela foi para o banho e retornou com uma camisola transparente e muito linda, e após vários goles acabamos indo para a cama e fizemos amor. Aí dormi e acordei agora há pouco… A mulher deu um berro e falou…

— Seu mentiroso sem vergonha, estava no bar jogando sinuca com os seus amigos. Nem sabe mentir, até esqueceu o giz aí atrás da orelha…

Procurando o puteiro

O caipira chegou em São Paulo, louco pra conhecer um puteiro da cidade grande. O problema era descobrir onde tinha um puteiro, sem conhecer ninguém na cidade e sem passar vergonha.

Depois de pensar um pouco, sentado na calçada, ele viu um padre passando e teve uma idéia brilhante.

— A benção, seu padre! — disse ele, pra chamar a atenção do homem.

— Diga, meu filho…

— O senhor poderia me dizer onde é que fica a igreja mais próxima?

— Claro. Fica há duas quadras daqui.

— Duas quadras? Nossa, padre. Fica bem perto do puteiro, hein!

— Não, meu filho. O puteiro fica a 4 quadras, à direita, depois da terceira lombada, em uma casa vermelha, número 69.

Diproma

O velho fazendeiro do interior de Minas está em sua sala, proseando com um amigo, quando um menino passa correndo por ali.

Ele chama:

— Diproma, vai falar para sua avó trazer um cafezinho aqui pra visita!

E o amigo estranha:

— Mas que nome engraçado tem esse menino! É seu parente?

— É meu neto! Eu chamo ele assim porque mandei a minha filha estudar em Belzone e ela voltou com ele!

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