Abandono de animais esgota capacidade de Canil Municipal

E o problema é ainda mais grave, porque além do Canil e Gatil estarem lotados, a Associação Protetora dos Animais e alguns protetores parceiros da Coordenadoria também estão com a capacidade de recolher animais esgotada, até porque essas entidades e pessoas independentes vivem de doações e campanhas para manter esse trabalho.  A Coordenadoria de Proteção Animal tem feito sua parte para evitar a proliferação de animais nas ruas. Todos os meses, entre 20 e 25 animais de rua são castrados com o objetivo de evitar eles se reproduzam. Para tentar desafogar o canil/gatil, todos os meses, geralmente no último domingo de cada mês, a Coordenadoria realiza uma Feirinha de Adoção para conseguir um lar para os animais que estão sob a guarda do município. “As feirinhas de adoção são fundamentais para, em primeiro lugar, conseguir um lar para esses animais, porque eles merecem; e em segundo lugar, para abrir uma vaga para o atendimento de um novo caso”, continuou. Milena explica ainda que a Coordenadoria também está procurando voluntários que possam acolher provisoriamente os animais, por conta da falta de vagas no Canil/Gatil. “Nós pedimos para que se a pessoa tem essa disponibilidade, procure a Coordenadoria e se cadastre. Isso vai nos ajudar muito a amenizar esse problema de falta de local adequado para abrigar esses animais. É uma guarda provisória, ou seja, assim que aparecer uma vaga no canil, nós pegamos de volta esse animal que vai seguir posteriormente à adoção”, explica. É importante lembrar que além de ser um ato cruel, o abandono ou maus-tratos de animais também é crime e está previsto na lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientes), no seu artigo 32. A pena prevista pelo Art. 32 da Lei de Crime Ambientais é de detenção de 3 meses a 1 ano e multa.