Em reunião do Conselho Diálogo pelo Brasil da Fiesp, ministro Braga Netto afirma que imunização começará assim que Anvisa aprovar vacinas

Planejamento está pronto e o processo final segue em ritmo acelerado, segundo o chefe da Casa Civil
Presidente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf

Realizada na manhã desta quarta-feira (13/1) por videoconferência, a primeira reunião de 2021 do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil da Fiesp teve como tema o plano de vacinação nacional para conter o avanço da Covid-19. O presidente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, comandou a reunião que contou com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. O Conselho Diálogo pelo Brasil reúne 50 CEOs, acionistas e chairmans dos principais grupos empresariais, de variados segmentos, com atuação no país.

Durante a abertura da reunião, Skaf lembrou aos representantes do governo que os empresários do Conselho estão à disposição para ajudar o país neste momento, como tem sido desde o início da pandemia. “Este é um grupo que acredita e quer o melhor para o Brasil, seu crescimento, geração de empregos e riqueza para o país. E estamos aqui, acima de tudo, para contribuir com o Brasil”, afirmou.

Por sua vez, o ministro Braga Netto enfatizou o mote do governo, ao dizer que “ninguém ficará para trás”. Segundo ele, todas as vacinas aprovadas e certificadas pela Anvisa serão distribuídas para todos os brasileiros – são 38 mil pontos de vacinação no país – e o processo está bastante acelerado. “O planejamento está todo pronto, a vacinação começa assim que tivermos liberação da Anvisa, e não vão faltar insumos. Vale lembrar que o Brasil é o terceiro maior produtor de seringas do mundo”, afirmou. Braga Netto ressaltou ainda que “saúde de economia andam juntas”.

O secretário Élcio Franco disse que, depois de iniciada, a vacinação ganhará velocidade no decorrer do processo. No momento, o governo aguarda a chegada de dois milhões de doses do imunizante da Astrazeneca/Oxford e o Instituto Butantan já tem seis milhões de doses. Ambas vacinas aguardam aprovação da Anvisa para uso emergencial. “A partir de março a Fiocruz (que fabricará a vacina da Astrazeneca) estará produzindo 15 milhões de doses por mês, e o Instituto Butantan produzindo cerca de 10 milhões de doses por mês. Em pouco tempo poderemos até exportar vacinas”, pontuou.

O ministro Fábio Faria lembrou que desde o ano passado o governo baixou Medidas Provisórias (MPs) que permitem a compra de vacinas e a imunização de toda a população. “Temos capacidade para comprar duas doses de vacinas para todos os brasileiros”, afirmou. Faria disse ainda que o governo irá amplificar a comunicação em relação aos imunizantes para esclarecer as dúvidas da população.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
Assessoria de Jornalismo Institucional