Emílio Campanholi Neto

Foi em 10 de setembro de 1942, numa propriedade rural conhecida como Sitio Lagoa dos Patos, município de Macatuba (SP), que nasceu o segundo dos seis filhos do casal José Campanholi e Ana Biazuzo Campanholi, o qual recebeu o nome de seu avô paterno, “EMÍLIO CAMPANHOLI” NETO. O pequeno Emílio já veio ao mundo com uma missão: ESPALHAR ALEGRIA.

Teve uma infância normal, cheia de travessuras e molecagens, em companhia de seus irmãos e primos, porém desde pequeno ajudou seus pais José (Pipi) e Ana na lida diária do campo. Aos 8 anos já dirigia
o caminhão de seu pai para ajudando-o também com a lavoura. Emilio conheceu o acordeom nos antigos bailes de casamento e o instrumento despertou um verdadeiro encantamento. Na lavoura de café,
Emilio vivia assoviando e ensaiando notas do instrumento num cabo de enxada. Seu pai José, percebeu o dom do filho e, mesmo sem ter condições financeiras, comprou o que seria o melhor e maior presente
de sua vida, um ACORDEOM. Três meses ter ganho seu primeiro acordeom, Emilio ainda com 13 anos de idade, já animava os bailes nas redondezas de Macatuba. Nunca mais parou…

Em 1961, quando Emílio completou 18 anos, sua família resolveu vender a propriedade rural e tentar a vida na cidade. Começava aí uma nova fase em sua vida. Mudou-se para Lençóis Paulista (SP). Na cidade, teve poucas aulas práticas do instrumento com os exímios acordeonistas Hugo
e Vicente Boso. Fora isso, nunca estudou música e, até hoje “tira todas as musicas de ouvido”, como se costuma dizer dentro do cenário musical. Como não lê partitura e dotado de ouvido absoluto, onde basta
ouvir uma ou duas vezes uma melodia para depois reproduzi-la no acordeom.

Em Lençóis Paulista tocou muitos anos com Balim e seu conjunto antes de formar seu próprio grupo musical juntamente com os companheiros Agenor Minetto, Erpidio Minetto, José Emilio, José Prandini, Aldo Moreira, Alípio e Balim. Paralelamente, sua forte amizade com o saudoso e querido Tiãozinho Carpanezi, o levava a animar muitas festas em Clubes de Campo e Barracas como: Turvinho, Limeira, Floresta, Ribeirão, Espócia, entre outras. Por muitos anos animaram bailes, carnavais e festas da região.

Também acompanhou a dupla Marabá e Madrigal, depois João do Vale e
Marabá, que o levaram a programas da mídia regional. Com o passar dos anos, começou a compor suas próprias musicas. Sua paixão pelo instrumento fomentou o desejo de deixar registrada sua musica.

Emílio não viveu da música, trabalhou no Banco do Brasil e aposentou-se. Com a aposentadoria nasceu a ideia de gravar o primeiro CD e, como todo apaixonado por música e pelo que faz, veio o 2º CD, o
3º CD, o 4º CD….. hoje 13º CD.

Das suas composições próprias, destacam-se duas que homenageiam a cidade de Lençóis Paulista: a valsa “LENÇOIS 150 ANOS” e o dobrado “LENÇÓIS PAULISTA EM FESTA”.

Emílio casou-se com Duzila, sua eterna companheira, tem duas filhas, Valéria e Marcela, três lindas netas, Carolina, Luiza e Julia.

Faz de suas notas musicais e do som de seu acordeom, o som da sua força, garra, felicidade, paixão pela vida e, se veio ao mundo com a missão de espalhar alegria, vamos aplaudi-lo pelo trabalho que vem fazendo! Texto escrito pelo próprio homenageado)

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