Filho improvisa pescaria na caixa d’água para agradar mãe idosa no interior de SP

Maria do Carmo é uma senhora que, mesmo beirando os 88 anos, ainda segue muito ativa. Moradora de uma chácara no interior de São Paulo, ela nunca deixou a idade a impedir de fazer qualquer coisa. Quando estava próxima de completar 70 anos, tirou sua primeira carteira de habilitação, se formou no segundo grau e aprendeu a tocar violão. Toda essa agitação teve de cessar, por recomendação médica, quando ela sofreu algumas quedas enquanto ia visitar os filhos, que possuem sítios vizinhos. Thatiana Nunes, neta de Maria do Carmo, conta que, mesmo de cama e com ordens expressas para evitar exercícios, pois com poucos passos já sentia muita dor, a idosa queria retomar suas atividades na casa.  “Ela me falou, conversa com seu pai e seus tios para eu poder ir à horta, nem que seja só para colher as mandiocas que plantei.”

Ela acrescenta que dos 4 filhos, 3 moram perto da mãe e se revezam entre si atividades para que ela possa se distrair. “Como ela não gosta muito de tecnologia, o meu tio Arnaldo, que tem alguns tanques para criar peixes, resolveu adaptar uma caixa d’água na casa da minha avó para que ela pudesse pescar e se divertir.” A ideia foi um sucesso tão grande que, após já ter fisgado 5 peixes no mesmo dia, empolgada pela sexta captura, “ela puxou com tanta força que caiu sentada”. Nada que abalasse a agitada senhora, que já fez outro filho adaptar a horta para uma altura em que não precisa se abaixar, enquanto cuida da plantação. E, como conta a neta, todo esse vigor ainda tem muito tempo pela frente, já que a mãe dela viveu até os 104 anos.
Minha avó, 88 anos, não pode mais ficar saindo, pq está com mobilidade comprometida, além da labirintite, porém ela ama pescar e carpinar. Pra dar conta dela sair do tédio, meu tio botou ela pra pescar lambari na caixa d’água e ela lá, toda feliz pq pegou meia dúzia de peixinho

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