Saúde das crianças – Sem espirro e coriza: saiba como enfrentar o outono

Pela manhã e à noite, friozinho que exige blusa. Durante o dia, calor, sol e baixa umidade do ar. Assim é o outono, estação do ano marcada pelas mudanças bruscas na temperatura e ar seco. É um desafio, principalmente para crianças e alérgicos, se adaptarem a estas alterações térmicas. É uma época propícia para a propagação de infecções virais. As mais comuns são resfriado, gripe, dor de garganta, sinusite e pneumonia. Por isso é fundamental reforçar os cuidados com as crianças para diminuir as chances delas adoecerem, explica Susiane Scherrer, pediatra e coordenadora do Pronto Atendimento Infantil do Hospital São Francisco, que faz parte do Sistema Hapvida.

Uma das orientações é evitar aglomerações, o que há mais de um ano já é uma necessidade independentemente da estação por causa da pandemia do coronavírus. “A aglomeração propicia maior risco de contágio e disseminação, principalmente de doenças virais”, explica a pediatra. O mesmo vale para a higienização frequente das mãos, que ajuda a evitar a propagação de várias doenças. “É um hábito simples e acessível a todos e muito eficaz. Deveria fazer parte da nossa rotina sempre e ensinarmos as crianças desde pequenas a lavarem suas mãos com frequência”, acrescenta Susiane.

Outro item importante é a vestimenta das crianças: o melhor para a saúde é mantê-las com casacos, calças e blusas confortáveis termicamente, deixando seus corpos aquecidos na medida certa. O ambiente da casa influi muito, ainda mais nesta época do ano, quando a tendência é manter os ambientes mais fechados. Por isso, é preciso evitar poluentes, como o cigarro, dentro da residência. E, com o ar mais seco, recorrer à umidificação do ambiente usando bacias com água ou umidificadores. É uma forma de reduzir as chances das inflamações aéreas causadas pelo ar seco.

Além dos cuidados com o ambiente, há como ajudar o organismo a se fortalecer para melhor combater eventuais doenças. E a melhor maneira é reforçar a alimentação e hidratação das crianças, lembra a pediatra. “Mesmo com temperaturas mais baixas, devemos oferecer água e suco naturais e uma alimentação saudável e equilibrada, dando preferência a frutas da estação e alimentos que atuam fortalecendo o sistema imunológico, contendo vitaminas A, C e E, ácido fólico e minerais como zinco e selênio”, acrescenta a médica. Estão nesta lista alimentos como cenoura, espinafre, brócolis, lentilha, couve, feijão, fígado, frango que podem ser usados, inclusive, no preparo de sopas, que vão bem no friozinho. Além disso, ovos e frutas como manga, mamão, abacate e laranja.

Vacina

Uma arma importante para enfrentar doenças é a imunização. Por isso, a pediatra Susiane Scherrer orienta os pais a levarem seus filhos aos postos de vacinação para colocar a carteirinha em dia. Uma das vacinas é a contra a gripe, que está sendo oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças de 6 meses a 6 anos. “Mas, mesmo assim, a adesão está muito baixa. Sabemos do receio devido à pandemia, mas as unidades de saúde estão seguindo protocolos de prevenção, evitando aglomerações e com todas as normas de higiene. Aquela antiga frase que ‘prevenção é o melhor remédio’ se encaixa muito bem no momento que vivemos. As vacinas diminuem os riscos de complicações e internações pelas doenças. Levem seus filhos para vacinar”, aconselha a médica.

 Sobre o Sistema Hapvida                                                                                                                              

Com mais de 6,6 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 38 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 198 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

Asssinatura Ieda