Prefeito e Defesa Civil visitam represas usadas como reservatórios para conter chuvas

O prefeito de Lençóis Paulista, Anderson Prado, o presidente da Comissão da Defesa Civil Municipal, William Cerulo e o coordenador de recursos hídricos do SAAE e presidente do Comitê Técnico do CGBH-RL (Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis), Sidnei Aguiar, visitaram na manhã deste sábado três das 10 represas que são utilizadas atualmente para conter a água das chuvas para evitar ou amenizar os efeitos das enchentes em Lençóis Paulista.

Durante o período crítico de chuvas, que vai de 20 de dezembro até 10 de março, essas represas que possuem toda segurança exigida pela legislação são rebaixadas, ou seja, tem o seu volume diminuído para que, em situações de chuvas fortes, elas podem reservar a água e evitar que ela provoque a elevação do Rio Lençóis, o que ocasiona as enchentes. O procedimento de rebaixamento das represas está contido no PGA (Plano de Gerenciamento de Águas), elabora no âmbito do CGBH-RL.

O prefeito e os técnicos iniciaram a visita pelo Lago da Prata, que foi rebaixado novamente nesta semana diante de uma possibilidade de forte chuva para os próximos dias. O lago já havia sido rebaixado anteriormente em dezembro, recebeu o volume de uma chuva, encheu e agora teve seu volume reduzido novamente. De acordo com os estudos técnicos, do jeito que está agora o Lago da Prata consegue recebeu um volume de chuva de até 250mm que caiam em 24 horas.

O Córrego da Prata se encontra com o Rio Lençóis na região entre a Vila Répke e o Jardim Primavera. O objetivo de reduzir o volume do Lago da Prata é evitar a rápida elevação do Córrego da Prata o que provoca um estrangulamento do Rio Lençóis e diminui sua velocidade o que pode provocar a elevação de seu nível. É importante salientar que a redução do nível do Lago da Prata foi feita dentro do nível de segurança e não provocou nenhum dano para o meio ambiente.

Depois de visitar o Lago da Prata, eles seguiram para a represa do Castelhano. Depois das chuvas de dezembro e do início de janeiro a represa também teve seu volume rebaixado. Ela também tem grande capacidade de armazenamento de água e com a operação segura de suas comportas é possível controlar o volume que do córrego Barra Grande que depois deságua no Rio Lençóis.

Em seguida, Prado, Cerulo e Aguiar visitaram as obras de construção de uma represa em Borebi que também será usada nos próximos anos para controlar o volume de água que chega ao Rio Lençóis vindo do Córrego São Mateus. Para encerrar a supervisão, o grupo passou em uma represa na região do Faxinal, em Lençóis Paulista. Essa represa já faz parte da cadeia de custódia e teve 20% de seu volume reduzido.

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